terça-feira, 20 de março de 2018

CARTA STF

Bom saber que hoje em dia toda calúnia poderá ser denunciada e o caluniador pagará caro.

LULA2018

À Ministra Carmen Lúcia
Excelentíssima Senhora Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Nós, estudantes de Direito do Brasil, em conjunto com a União Nacional dos Estudantes, dirigimo-nos à Vossa Excelência, acompanhando o assombro com o qual a comunidade jurídica e a Academia recebem a arbitrariedade institucional que sofre o Direito e o Estado brasileiro.

A Constituição de 1988, todavia, estabeleceu um pacto entre os setores militares e civis, bem como entre os diferentes atores da vida social do país, possibilitando o retorno das liberdades civis e políticas após duas décadas de ditadura.

Para tanto, foram determinantes as formas de segurança e proteção dos agentes do processo democrático e dos espaços de exercício da cidadania, com a preservação de um ambiente de divergência de opiniões, bem como de certa soberania popular e da proteção às garantias fundamentais.

A defesa da legalidade democrática demanda a salvaguarda dos direitos, das garantias individuais e coletivas, expressas no texto constitucional, assim como dos avanços da democracia e da participação social.

A Constituição da República procurou blindar a sociedade dos arbítrios do Estado e fortalecer os direitos individuais, políticos e sociais.

Ela possibilitou a conquista de avanços na busca da justiça social, da igualdade material e da solidariedade.

Seu ordenamento abriu caminho para o desenvolvimento e a soberania nacional, a promoção do bem de todos, sem distinção, assim como da erradicação da pobreza e da marginalização, da redução das desigualdades sociais e regionais, premissas da construção de uma sociedade livre, justa e igualitária.

Constata-se hoje, no entanto, o reverso de nossos sonhos.

Na véspera do aniversário do terceiro decênio da Carta Cidadã, lutamos para evitar sua precoce extinção prática, cientes das nefastas consequências, explicitadas ao longo da história, de rupturas da ordem constitucional.

Diante disso, torna-se ainda maior a responsabilidade e o zelo para evitar o agravamento da atual crise institucional. Não é necessário lembrar que a arbitrariedade prevalecente impacta diretamente a parcela da população mais pobre.

Questiona-se, hoje, se a própria opção do sistema de governo, referendada pelo voto majoritário dos brasileiros em 1993, ainda se encontra vigente.

Torna-se patente uma usurpação da autonomia dos Poderes da República, e o desvirtuamento de resultados eleitorais pela imposição de reformas estruturantes não contempladas em programas de governo democraticamente eleitos.

O abalo das estruturas que organizavam a sociedade, a fragilização do invólucro constitucional que permitiu a redução da desigualdade e da exclusão, trilhada pelo Brasil nas últimas décadas, bem como o desrespeito à soberania popular, tendem a destituir a legitimidade das instituições.

Esse processo foi intensificado pela ausência de harmonia entre os Poderes, que passaram a disputar as determinações da vida política e das ações governamentais.

Diante de tamanha instabilidade, não há como deixar de observar crescente e desproporcional politização que vem adquirindo certos setores do Ministério Público e o Poder Judiciário.

A Operação Lava-Jato, sobretudo, tem atacado severamente garantias constitucionais arduamente conquistadas. Apoiada pelas grandes empresas de comunicação, as decisões e etapas da Operação têm pautado a agenda política do país, afetando a institucionalidade política.

Nós, estudantes comprometidos com o Estado Democrático de Direito, entendemos que a espetacularização do Judiciário não pode abalroar a presunção da inocência e o direito à ampla defesa, reiteradamente atacadas por setores judiciais em conluio com grandes conglomerados midiáticos.

A pressão de segmentos da imprensa, sua defesa de procedimentos punitivistas, o reforço de sentimentos autoritários, favoráveis à prisão dos condenados em segunda instância, não pode desvirtuar a função de guardião constitucional do STF. O respeito à Constituição é inseparável da defesa da democracia.

No contexto político atual, nós, estudantes de Direito de diversas Universidades do país, apelamos a Vossa Excelência, de forma fraternal e esperançosa, que reconsidere incluir na pauta do Plenário desta Egrégia Corte os processos referentes à restrição da presunção de inocência.

Para além do mero legalismo – uma vez que tal entendimento está expresso na Constituição –, defender que a prisão de qualquer indivíduo se dê somente após o devido trânsito em julgado constitui uma imprescindível limitação do poder persecutório do Estado.

Nesse sentido, a solicitação de habeas corpus pelos advogados do ex-presidente Lula não versa apenas acerca da liberdade de um pré-candidato à Presidência da República, mas, envolve a garantia de um direito constitucional extensivo a qualquer cidadão.

Num país com a terceira maior população carcerária do mundo, com mais de 700 mil encarcerados, dentre os quais 40% sequer foram julgados, cabe pugnar um esforço do Poder Judiciário na defesa do direito fundamental constitucionalizado da presunção de inocência.

Com o pretexto de universalizar o alcance da Justiça, o intuito de atingir determinadas figuras políticas de relevo não pode chancelar a adoção de métodos arbitrários.

Durante a história de nosso país, já se testemunharam outros episódios em que, infelizmente, a omissão da Suprema Corte foi determinante para, inclusive, ratificar grandes injustiças, dentre eles o lamentável incidente em que foi negado provimento ao habeas corpus de Olga Benário Prestes, levando à extradição que custou sua vida.

Guardadas as devidas proporções, o cenário atual já carrega consigo similaridades dos períodos em que as saídas autoritárias foram cogitadas e, posteriormente, implementadas.

Desse modo, nós estudantes, honrando nosso papel histórico na defesa da democracia do Brasil, posicionamo-nos e contamos com o senso de Justiça e legalidade de Vossa Excelência e dos demais honoráveis Ministros que compõem a Suprema Corte.

Cordialmente, assinam esta carta:

Centro Acadêmico 22 de Agosto (PUC/SP)

Centro Acadêmico XI de Agosto (USP)

Centro Acadêmico João Mendes Júnior (Mackenzie), com apoio da

União Nacional dos Estudantes – UNE

Subscrevem:

Centro Acadêmico Antônio de Azevedo – CAAJA (USP Ribeirão Preto)

Centro Acadêmico Cândido de Oliveira – CACO (UFRJ)

Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho (DADSF – UFPE) – Gestão Florescer

Sobre Ruínas

Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz – DAFESC (Unicap)

Diretório Acadêmico de Direito da Universidade de Pernambuco (UPE)

Diretório Acadêmico José Alfredo de Oliveira Baracho – DAJOB (PUC Minas)

Centro Acadêmico Afonso Pena – CAAP (UFMG)

Centro Acadêmico de Direito da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – CADI (UNIJUÍ)

Centro Acadêmico I de Maio – CAIM (UFMA)

Centro Acadêmico de Direito da Universidade Estácio de Sá de Goiânia

Centro Acadêmico da Faculdade Alfredo Nasser (UNIFAN)

São Paulo, 19 de março de 2018

PENSO EU...

O melhor da vida é ser simples...
adornos,
fantasias
servem para camuflar
quem realmente somos...

Regina cnl

PENSO EU...

Tudo o que o sonho arremete a ideia já existe no mundo.
Uns usam de coragem e conquistam.
Outros se acovardam e... curvam-se... diante da menor dificuldade.

Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza


. Quem comercializa a obra de outro artista, não tem capacidade de criar nada...
. Alguém preocupada com o destino de outras pessoas..
Se queres realmente viver como quereis viver;
Abandone o desejo de realizar seu sonho individual.
Vá à busca do sonho coletivo.

Assim viverá a liberdade de não ter medo do teu próximo.

Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza

Celia De Nobrega Lamelza

A indiferença fere os princípios básicos da educação no ser humano.
Já que os animais irracionais assim não procedem.
O ser humano é egocêntrico demais para se curvar diante de fatos e situações que não lhe dão lucro.

Momentos...

Amor no meu conceito é necessidade humana de sobrevivência com o próximo.
Amar a si mesmo é o caminho do aprendizado a quem busca a felicidade, independente de Ser amado pelo outro.
Quem aprende amar não desama nunca mais...

Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza

Tenho poucos amigos, mesmo porque, não é questão de escolha, sim de afinidade.
Não suporto frases feitas, não sei conviver com falsidade.
Não julgo ninguém. Mas também me afasto daquilo que me aborrece.
Na internet gosto de aprender sobre tudo. Detesto mensagens de auto ajuda,
painéis com frases sobre religião. Sou agnóstica, só creio no que faz bem a mim e ao meu próximo.
Não creio num deus que permite o sofrimento como base para evolução.
Jesus no meu conceito é um filósofo com ideias de fazer o bem sem olhar a quem,
o que descobriu na Índia, e seu aprendizado usado em benefício das massas.
Infelizmente,
nos dias atuais.
sua palavra é vendida a preço de ouro pelas igrejas a serviço do consumismo.
portanto...
Não me add,

Se você é religioso, está a serviço do bem mas, que não faz bem a ninguém. Detesto hipocrisia!


Um ser às vezes racional. Outra, me deixo levar pelo vento.



Durante toda minha vida que considero longa, nunca pensei que o inimigo fosse aquele que me admira e que não suporta minha vitória.

Deixa disso!
Faça como eu!

Sorria para a vida, ande com a cabeça erguida, não olhe para trás, ontem você morreu, amanhã, ainda nem existe!

Viva o hoje, E dê uma chance para você!

Assim, não mais me verá como inimiga, sim, como alguém que também quer viver.

Afinal! Merecemos, não?

Regina cnl.
12:18 04/11/2012



Não existe no mundo, o que mata mais do que a hipocrisia, fingimento, falsidade.
Será que não há como sermos mais verdadeiros?
Fingir, querer agradar quem não toleramos, sequer termos afinidade. Não é violentar nosso íntimo?
Não está na hora de sermos mais verdadeiros com nossos princípios?
Pararmos de reclamar do governo e agir segundo nossos direitos?
Parar de comprar tudo o que a criança pede só para não se aborrecer?
Jogar nas costas dos outros a educação de nossos filhos?
Respeitar o espaço de outros para que nosso exemplo seja mais preciso?
Parar de seguir padrões de beleza da TV ou revistas, que todos sabemos é falso!
Temos o dever como humanos que por vezes somos de,
Procurar a felicidade nas pequenas coisas, e não imaginar que ela reside no outro.

Regina cnl.

Celia De Nobrega Lamelza


INTERESSE PÚBLICO

Aos vinte dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze, encontrando-me no pleno gozo das minhas faculdades mentais,
eu, titular desta conta no google, declaro, para quem interessar possa e em especial para a empresa administradora do google,
que meus direitos autorais estão ligados a todos os meus dados pessoais,
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Celia De Nobrega Lamelza
celiadenobregalamelza.blogspot.com

Celia De Nobrega Lamelza


PENSO EU...

Somos apenas parte da natureza. Dentro do universo grandioso e maravilhoso.
Deus é uma parte do homem que ainda não evoluiu para compreender as diferentes fases e mutações do universo.
Somos partícula de alguma coisa, que pensa, que pensa...
E nosso pensamento é carregado de dúvidas e incertezas.
Bradamos aos céus e infernos que carregamos, iludidos pelos escritos daqueles que pensam que pensam...
Mas tudo não passa de ilusão. Nossa mente. Beirando as raias da insanidade.
Quer crer, subjuga-se ao credo, tem medo que não crendo tornar-se-á menos que uma partícula,
solta no universo de pensamentos inúteis...

Faço a meu próximo o bem que desejo para mim.
Deus, eu não aceito que tua generosidade não tenha atingido toda sua criação.
Fala p'ra mim. Qual é a diferença, que fez com que criasse tamanha desigualdade entre os povos?
Seremos rascunho de algum desenho que não deu certo, ou nem o Sr. sabe responder?
Como pode ser tão magnânimo com quem explora a pobreza e, tão inatingível para com a miséria do mundo?

Na vida o que se tem é só ela.

Infelizmente o único senhor,
que hoje é dono do mundo, é o dinheiro.
Se você não possui,
você não tem a quem obedecer!

Sou livre, ninguém me possui...

Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza

Quando não tive tempo eu li,
quando cegaram-me eu li,
quando me amordaçaram e roubaram-me as vontades eu li;
Ler é o melhor antídoto contra a morte de ideias.

Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza, PENSO EU

Tenho vícios inconfessáveis! Um e, o melhor deles é amar incondicionalmente eu. Gosto da solidão compartilhada comigo mesma

MEU AMOR?


Meu amor é o bom momento vivido.
É o imaginário do amor ideal.
É um olhar distraído na beleza do mundo...
Enfim,
meu amor é quem está na sintonia da poesia.

Regina cnl

ASSIM SOU EU!



Primeira vez que me vi nos olhos teus,
compreendi que era ali que eu queria viver...

PENSO EU

No sobe-desce da montanha dessa existência
Tenho carregado o aprendizado do abismo
Quando julgo estar livre da infringência
Sou condenada pela lei do fatalismo
Minha vida lembra a escala do alpinismo
Que vai ao cume e vive a turbulência
Como quem pratica o atletismo
Para descobrir o mistério da existência
Cavando abismos... Abrindo crateras
Faço malabarismos mato minhas feras
Vez em quando a receber um premio
Não compensa por todas as feridas que carrego
Ao despencar pela montanha que desço,
Tento tão e somente, me amparar na poesia,
Até criar coragem, para um novo recomeço.

MAS,

Não existe ninguém vivo ou morto,
Ou nada, nesta vida,
Que faça com que minha alegria de viver,
Escorra de minha alma livre, leve e, amante das boas coisas.
Nem amores mal resolvidos, divididos, ou invejados pelo meu jeito livre de ser.

Amo como quem ama, simplesmente...
O QUE QUERO...

O QUE QUERO...

ANDO EM BUSCA DA POESIA DIFERENTE,
ESTOU CANSADA DA MESMICE.
DAS ADULAÇÕES SEM QUALQUER PROPÓSITO,
QUERO OUVIR MELODIAS QUE ELEVAM ALMAS,
QUERO POEMAS CONTESTADORES DE NOSSA REALIDADE,
ENFIM,
QUERO OUVIR AS VERDADES DA ALMA E NÃO DA MATÉRIA QUE SE DETERIORA COM O TEMPO.
QUERO SENTIR TRISTEZAS E ALEGRIAS AQUI DENTRO DAS ENTRANHAS.
QUERO SENTIR O FOGO DAS PAIXÕES QUEIMANDO MEU ÂMAGO.
QUERO POEMAS QUE ME FAÇAM RASGAR DE DOR E GOZAR DE PRAZER...

O que me cabe para ser feliz, ou infeliz, é-me suficiente, para essa vida passageira aqui na terra.
Não vou aqui fazer apologia de outros sentimentos agregados ao passado e,
muito menos, ao presente maravilhoso, que é esse momento em que respiro...


Livros: Apenas os que não mudam meu foco sobre o que acredito. Se o dia amanhece bom, não quero que anoiteça...
Aproveito cada minuto... Não quero que acabe. Um bom dia jamais pode ser desprezado. ...
Mas se percebo nele uma nuvem mais escura, do que é costume...
Fecho-me no quarto, para meditar. Meditar faz muito bem à minha alma.
Depois coloco um filme bem longo, e com final feliz, ou leio um livro de romance bem açucarado...
...assim o dia passa depressa e posso pensar no dia seguinte com mais alegria e esperança...
Foco de vida... Sou tão importante quanto qualquer escritor ou formador de opinião...
tenho a minha sempre...a opinião do outros deixo para seus donos..
Faço.uso apenas os fatos que vem de encontro .ao que penso sobre o mundo.
Só respeito opinião por questão de civilidade. Gostei quando li, Guerra e Paz, Tolstoy..
Os Miseráveis , Victor Hugo.

Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza

Não quero amor
só p'ra me preencher o ego vazio de esperança.
Quero o amor,
pr'a ver dentro do outro, minhas contradições.



Celia De Nobrega Lamelza


AMOR FICTÍCIO

Ah doce Romeu, não sabes como é triste o meu penar, jurei aos céus nunca mais me apaixonar pelo que quer que seja,
mas tu doce Romeu me fazes quebrar tão tolas promessas. E agora eis me aqui, tão tua.
Tão melancólica, dramática, apaixonada, deitada aos teus pés
como o mais fiel dos amores.
Meus sentimentos podem se parecer ingênuos e pueris, mas te juro que são os mais sinceros que já tiveram para contigo.
Despojo-me das meras formalidades e me entrego novamente nos braços do sádico e maquiavélico amor.
Mas não tenho mais amor pela vida, e em ti o depositei.
Meu amor é profundo e não conhece fronteiras.
Teus olhos são poços sem fundo, repletos de encantamentos, e mesmo sem.
Dizer-me uma palavra teus olhos revelam-me todas elas.
Ah, e teus sorrisos maliciosos, me escondem segredos maiores do que o da própria morte.
Serei a mais feliz de todas as mulheres quando os teus braços forem os meus braços,
quando as minhas forem as tuas pernas, quando as nossas bocas forem só uma,
e quando os nossos corpos, de tal maneira unida, se confundam e fundam um no outro.
Meu doce Romeu, aqui te juro, e prometo cumpri-lo, que se me deixares, degustarei com deleite o pior veneno já inventado.
Sorverei a indiferença, que correrá por minhas veias como um soro,
esconder-me-ei do carrasco que é o amor, vestir-me-ei do mais negro dos lutos, o luto da solidão.
assim que te amo, apaixonadamente, com todas as minhas forças, é assim que te sonho,
sempre ao meu lado, para nunca te perder...
Trago-te à flor da pele para não sufocar com a tua ausência, é assim que saboreio cada segundo,
cada momento que a emoção me faz sentir...
Sonha comigo meu doce Romeu... Sinta o calor deste beijo que te mando que a tranquilidade se aninhe em seu peito...


De paixão não se morre,
mas sem amor tudo dorme,
menos esta ansiedade,
que sem você me consome...
Da sempre tua,

Julieta


Regina cnl

Celia De Nobrega Lamelza

FANTASMAS DA INTERNET

Fantasmas abocanham meus sonhos
Com apetite voraz consomem minha paciência.
Povoam o mundo virtual invadindo a privacidade sem respeitar nosso direito.
Não é de hoje que os fakes, ou perfis falsos, povoam a internet.
Eles podem ser criados apenas para bisbilhotar anonimamente, para se fazer passar por pessoas que de fato são amigas.
Essas pessoas têm a capacidade de infiltrarem-se no meio da nossa família,
Roubando fotos de nosso perfil sem a menor cerimônia.
Travam nossa página e a partir daí não é possível interagir com liberdade com nossos verdadeiros amigos.
Sinto pelas pessoas honestas que verdadeiramente usam a internet para se comunicar com amigos reais e membros de sua família.
Se de algum modo alguém, meu amigo real, ou mesmo virtual, receber mensagens tipo,
--- política, religião, ou qualquer outra forma de protesto.
Pode me bloquear, não sou eu.
Meu objetivo na internet é só e unicamente escrever minhas poesias,
E ler sobre coisas e fatos que verdadeiramente me torne pessoa melhor.
Que objetivamente, religião e política não é o caso...

Regina cnl


MIGRAÇÃONOBRASIL1996


MIGRAÇÃONOBRASIL1996

A estiagem já tinha matado quase tudo naquele pedaço do sertão Brasileiro.
O caboclo Severino andava capengando de um lado para outro sem rumo.
Vez ou outra olhava em direção ao horizonte, para ver se havia alguma mudança naquele mundo tão sem perspectivas.
A tapera de pau-a-pique, fora construída com o mesmo zelo com que se constrói um palácio, já não tinha importância.
No seu interior apenas três cômodos, que servia para abrigar aquela família tão numerosa.
Contava com um fogão à lenha, duas velhas caçarolas e uma caneca a espera de água.
Tudo à sua volta estava seco, até o regato que ficava a duas léguas de distância.
O único bem que o caboclo possuía era um jegue que também não tinha mais serventia havia se consumido após tanta labuta.
A fome era tanto, que o caboclo Severino nem olhava mais para sua esposa e companheira dona Mélica.
Figura de olhar já sem vida, mas que permanecia ali rodeada de uma ruma de crianças de aparência cadavérica.
Imagino jamais conheceram um sorriso, ou um pequeno gesto de carinho.-
Mas choro e barriga vazia isto sim!
O nome das crianças? Nenhum tem nome dizia a mulher.
São apenas meninos e meninas.
Os que vingaram tiveram foi sorte.
O resto morreu de desarranjo intestinal.
Registro de nascimento? Pra quê?
Nossa vida aqui é essa mesmo.
Os que sobraram estão só esperando morrer também de fome e sede. Governo?
Que é isso? Aqui por essas bandas não passa nem vento bom, que fará esse tal de governo.
Tem ai, um coronel que leva Severino para votar, passa aqui de quatro em quatro anos, mas não sei nem para que e nem para quem.
Eu mesma não tenho identidade nem titulo de eleitora.
Para falar a verdade eu só sinto que estou viva, quando chega um desses meninos,
agarrando minha barra de saia, chorando de sede e fome.
Fico olhando para o céu para ver se vejo uma nuvem de chuva.
A chegada do inverno é muito esperada o roçado de feijão e macaxeira,
ajuda a diminuir esse triste destino de fome e miséria, que vive esse povo todo desse sertão.
Quando chove e é raro, nosso único divertimento é tomar banho de chuva e plantar o roçado.
Nem calango tem mais por aqui.
Tinha uma capelinha a uma légua daqui, o pároco passava uma vez por mês,
mas quando quis começar a ensinar para nós que somos todos brasileiros, o coronel mandou expulsá-lo.
Ouvi dizer que o padre queria construir uma escola e, que o coronel dono dessas terras não permitiu
Mas o padre falou que as terras eram do governo, e, que o coronel apossou-se de tudo.
Eu e Severino estamos pensando em ir embora daqui.
Minha comadre foi para a cidade e mandou dizer que mora numa tal de favela.
Uma comunidade e que todos se ajudam.
Quando construir mais um cômodo, vai mandar buscar nós para nunca mais passarmos fome e sede.
Deve ser melhor do que aqui.

Que não tem esse tal governo.

Regina cnl.
21:28 12/11/2012